segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Homossexualismo e as Escrituras



Os sodomitas eram maus e grandes pecadores contra o Senhor (Gênesis 13:13).

Gênesis 18:20 diz que o pecado de Sodoma tinha se multiplicado e se agravado muito.
Existia um pecado em específico que estava desagradando e muito a Deus. Veja que o versículo acima não diz: os pecados de Sodoma, mas diz: o pecado, no singular; o que implica dizer que um pecado em particular estava provocando a ira de Deus. Não que os demais pecados não provocassem a ira de Deus, mas esse pecado em particular estava deixando Deus furioso. Mas que pecado seria esse?
Pra começar, não havia justo nenhum naquela cidade (Gênesis 18:26-33) isso significa que todos eles praticavam esse pecado abominável diante de Deus. Se eram todos eles; logo, não poderia ser o pecado da homossexualidade, visto que aquele que não é homossexual não se sente à vontade para praticar tal ato. Por outro lado, as crianças não têm entendimento sexual para praticar esse ato e diz a Bíblia que naquela cidade não havia nenhum justo, o que implica dizer que nem as crianças estavam isentas do pecado abominável que todos os sodomitas estavam cometendo e que estava irritando profundamente a Deus.
Ezequiel 16:49 diz que o pecado de Sodoma foi a soberba. Soberba é um sentimento caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância.
Os sodomitas em sua soberba se tornaram xenófobos, ou seja, sentiam grande desprezo, antipatia e verdadeira aversão por estrangeiros.
Eles tinham fartura de pão, mas não dividiam com os necessitados. Em outras palavras, o pecado dos sodomitas foi a falta de amor ao próximo. Foi a arrogância de achar que só eles estavam certos e o resto do mundo estava errado. Foi a perversão do direito do outro.
Eles se achavam superiores e não se importavam com mais ninguém.
Segundo Judas a prostituição de Sodoma foi espiritual e não física como sugerem aqueles que acreditam que o pecado de Sodoma foi o homossexualismo (compare com Deuteronômio 29:23-25).
Não estou dizendo que eles não cometiam pecados físicos, eles eram imorais, exatamente como o mundo é hoje. O que estou dizendo é que o pecado que fez os pecados de Sodoma chegar aos céus é que não foi o pecado físico, mas espiritual.
De acordo com 2 Pedro 2:6 o pecado de Sodoma que fez transbordar o copo da ira de Deus tem a ver com impiedade e não com sexualidade.
Por que muitas pessoas acreditam que o pecado dos sodomitas foi o pecado sexual? Porque eles adoravam a deusa Asera e no templo de Asera havia os prostitutos e prostitutas do templo (2 Reis 23:7)
Deus destruiu a cidade de Sodoma, mas os sodomitas continuaram existindo porque a palavra sodomita já não tinha mais a ver com  povo de Sodoma, mas com o pecado deles.
A pratica sodomita cometia pecado duplo, porque todo pecado que se comete é fora do corpo, ou seja, atinge a alma, mas o pecado da prostituição espiritual atinge a alma e o corpo e os sodomitas praticavam a prostituição sagrada (1 Coríntios 6:18).
Por causa dessa prática, a palavra sodomita acabou sendo usada para todo ser humano do sexo masculino que praticava a prostituição sagrada (Deuteronômio 23:18-19).
As religiões pagãs das culturas vizinhas, que várias vezes contaminaram os israelitas, costumavam promover algum tipo de prostituição cultural, que geralmente estava associada com o conceito de fertilidade. Quando um agricultor queria obter colheitas mais fartas ou rebanhos mais produtivos, precisava recorrer aos deuses da fertilidade. Se uma mulher desejasse ter filhos, e não os tinha, teria que fazer o mesmo. E uma das formas de agradar a esses deuses era manter relações sexuais com as prostitutas ou prostitutos que se encontravam no templo para este fim. Embora isso possa parecer muito estranho, o fato é que essa prática era bastante comum, e durou até os tempos do Novo Testamento. E muitas vezes ela foi associada também ao culto do Deus Eterno.

Os israelitas tinham contato com prostitutas cultuais já no início de sua história como nação. No sinistro relato da morte de Zimri, filho de Salu (Números 25.1-8), lemos que Zimri, um israelita, levou uma midianita para participarem dos ritos sexuais na tenda. Quando o sacerdote Finéias ficou sabendo do que estava se passando, foi à tenda e, num único golpe, atravessou os dois com uma lança.
Uma das razões por que Deus mandou que os cananeus fossem exterminados era justamente sua religião maligna. Mas como Israel não executou a ordem, esse povo continuou a praticar livremente sua religião e em várias ocasiões corrompeu a vida religiosa dos judeus com ela. O povo de Israel era constantemente tentado a adotar a prostituição em sua prática religiosa, apesar de a lei proibi-la expressamente (Dt 23.17,18).
Durante a época dos juízes, por exemplo, os israelitas adotaram muitas das práticas cruéis e imorais dos cultos de fertilidade (Jz 8.33). Mas isso foi apenas o começo do seu processo de desobediência. Mas tarde, metade da tribo de Manassés abraçou a religião da prostituição (1 Cr 5.25). Os filhos de Eli se deitavam com mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (1 Sm 2.22), e que talvez fossem prostitutas. No reinado de Roboão, rei de Judá, havia homens que se prostituíam, cuja atividade era associada aos templos devotados ao culto da fertilidade (1 Rs 14.23,24). E durante toda a sua história, em várias ocasiões, Israel se envolveu no culto a Baal, que em muitos casos incluía a prática da prostituição (2 Cr 33.3).
Nem todos os israelitas participavam desses cultos pagãos, mas todos estavam cientes da existência deles. Houve vários reis justos que realizaram reformas religiosas e acabaram com grande parte dessa atividade (1 Rs 23.7). Mas nenhum deles conseguiu resultados permanentes (Ez 16.5-58). E até nos dias de Cristo e nos de Paulo, ainda se praticavam alguns desses cultos ímpios em várias partes do mundo. Diz um historiador que todas as mulheres tinham que passar algum tempo em um templo prostituindo-se em honra a Vênus.
Na época em que Paulo escreveu à igreja de Corinto, havia mil prostitutas no templo da deusa Afrodite, na acrópole da cidade. E a grande prosperidade financeira do lugar se devia em larga escala à popularidade desse culto. A reputação da cidade nesse particular era tal que o termo "mulher de Corinto" passou a ser sinônimo de prostituta. Por isso, quando o apóstolo escreveu aos crentes desse lugar, sabia que estava-se dirigindo a pessoas que antes viam o sexo como uma forma de divertimento, sem conotações morais, e sem outra importância maior do que a de qualquer atividade física. E o ensinamento de que o homem que se unia a uma prostituta estava-se maculando constituía um conceito totalmente novo para eles (1 Co 6.15,16). Foi pelo fato de a prostituição ser tão generalizada que os pais da igreja recomendaram aos crentes novos que se abstivessem da imoralidade (At 15.29). É que os gentios daquela época não consideravam imorais muitos dos atos que hoje consideramos.
Quando Paulo condena o homossexualismo masculino ou feminino (lesbianismo), ele também parece estar se referindo a um ato religioso, que sem dúvida estava bastante difundido ( Rm 1.23,24 ; 1 Co 6.9). O Império Romano era tão corrompido que os escritores romanos se achavam desesperançados quanto ao seu futuro. Conta-se que até mesmo a imperatriz Agripina, mulher de Cláudio, mãe de Nero, certo dia, sentindo-se muito entediada, resolveu sair do palácio naquela noite e ir divertir-se num bordel próximo. Existem algumas evidências de que vários dos primeiros imperadores eram homossexuais. Mais tarde, o imperador Domiciano (81-96 d.C.) tentou reduzir um pouco a prática, aplicando uma multa de dez mil sestércios a quem praticasse atos homossexuais.

(Fonte: Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos - Ralph Gower).


Como vimos à cima o pecado de Sodoma era bem mais grave do que o homossexualismo. Seria injusto rotular os homossexuais de sodomitas, visto que muitos deles não se prostituem em nome de uma religião, a grande maioria ama o próximo, não pratica a impiedade e a injustiça, etc.
Creio que a pergunta mais cabível seria: “O homossexualismo é ou não é pecado?”

O capítulo 1 de Romanos também foi escrito para denunciar a prática errada dos sodomitas e das prostitutas do templo (V. 25), porém dá indícios de que a prática homossexual é errada:

V. 26 – Mudaram o uso natural no que é contrário à natureza.
Aqui cabe a pergunta: “a homossexualidade, ou homo afetividade é natural?”
O v. 27 chama isso de torpeza. A palavra torpe significa indecente, vergonhoso, obsceno...
Levítico 18:22; 20:13 diz que essa prática é abominação.

Porém, no livro de Provérbios (16:5) está escrito que todo homem arrogante é abominação ao Senhor.
Mas, homens arrogantes é o que não falta no meio religioso, todavia eles são bem aceitos nas "igrejas" apesar de sua arrogância, enquanto que os homossexuais são rejeitados, maltratados e excluídos do meio religioso.
Provérbios 20:10 diz que o peso fraudulento também é abominação ao Senhor, mas os roubadores do templo são bem aceitos no meio.
Não seria também torpeza essa hipocrisia? Não seria indecente fazer acepção de pessoas?
Não estou querendo defender nem ofender ninguém, estou apenas tentando não ser injusta.
A verdade é que a ira de Deus pode vir sobre qualquer pessoa, seja ela: homo ou hétero dependendo de suas inclinações carnais, por isso é que Paulo, escrevendo aos Colossenses (3:5-6) disse: “Examinai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza que é idolatria”.
Tudo o que é lascivo é pecado. Todo apetite sexual desordenado é pecado, mas não vemos nenhum pastor perguntando sobre a vida sexual de um hétero. O que estou tentando dizer é que cada um deve responder sobre si mesmo diante de Deus.
O que sei é que todo pecado que é cometido contra o corpo é cometido contra o santuário de Deus (1 Coríntios 6:15-19). O que sei é que fomos comprados por um alto preço e, portanto, devemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Coríntios 6:20).
Não falo sobre minha vida sexual porque é algo que só diz respeito a mim e ao meu parceiro. Acho abusivo ouvir sobre a vida sexual de alguém, por isso, não me perguntem se concordo ou discordo com o homossexualismo porque a vida sexual de outrem não é do meu interesse. O que a Bíblia diz sobre isso serve tanto para homo como para hétero: “glorifiquem a Deus em seu corpo”. “Não pequem contra o templo do Espírito Santo de Deus”.
A dica de João vai valer para sempre:
“Porque se o coração nos condena, maior é Deus que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus” ( 1 João 3:20-21).
Tem muita coisa que o meu coração me condenaria se eu fizesse, então eu não faço e assim, a minha vida espiritual agradece.














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