segunda-feira, 27 de julho de 2015

Não deixe a congregação


Em Hebreus 10 eu aprendo que a lei é incapaz de aperfeiçoar aqueles que se achegam ao Criador;
Que fomos santificados na oferta do corpo do Messias feita uma vez por todas;
Que no Messias temos um novo pacto com o Criador;
Que foi por causa do que o Messias fez no madeiro que o Eterno escreveu Sua lei no coração dos que creem.
Que Nele podemos ter ousadia para entrar no santíssimo lugar onde só o sumo sacerdote podia entrar;
Que na fidelidade daquele que fez a promessa podemos reter nossa inabalável esperança;
Ou seja, tudo aponta para o Messias.
Nele podemos considerar uns aos outros e estimularmos uns aos outros em boa obra.
Se o Messias é a cabeça como Paulo disse em Efésios 5:22, então Ele é a congregação que não podemos abandonar.
Nele todo aquele que crer é congregado.
Se Ele é a cabeça da Igreja, Ele é que tem que congregar o corpo.
Portanto, congregar significa sair fora de tudo o que não é a Verdade do Eterno para unir-se a Verdade do Eterno.
Nele todos os irmãos podem se unir mesmo que estejam a milhas de distância, porque onde dois ou três se reúnem em Seu nome, ou seja, na essência do Pai, Ele se faz presente (Mateus 18:20).

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Homossexualismo e as Escrituras



Os sodomitas eram maus e grandes pecadores contra o Senhor (Gênesis 13:13).

Gênesis 18:20 diz que o pecado de Sodoma tinha se multiplicado e se agravado muito.
Existia um pecado em específico que estava desagradando e muito a Deus. Veja que o versículo acima não diz: os pecados de Sodoma, mas diz: o pecado, no singular; o que implica dizer que um pecado em particular estava provocando a ira de Deus. Não que os demais pecados não provocassem a ira de Deus, mas esse pecado em particular estava deixando Deus furioso. Mas que pecado seria esse?
Pra começar, não havia justo nenhum naquela cidade (Gênesis 18:26-33) isso significa que todos eles praticavam esse pecado abominável diante de Deus. Se eram todos eles; logo, não poderia ser o pecado da homossexualidade, visto que aquele que não é homossexual não se sente à vontade para praticar tal ato. Por outro lado, as crianças não têm entendimento sexual para praticar esse ato e diz a Bíblia que naquela cidade não havia nenhum justo, o que implica dizer que nem as crianças estavam isentas do pecado abominável que todos os sodomitas estavam cometendo e que estava irritando profundamente a Deus.
Ezequiel 16:49 diz que o pecado de Sodoma foi a soberba. Soberba é um sentimento caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância.
Os sodomitas em sua soberba se tornaram xenófobos, ou seja, sentiam grande desprezo, antipatia e verdadeira aversão por estrangeiros.
Eles tinham fartura de pão, mas não dividiam com os necessitados. Em outras palavras, o pecado dos sodomitas foi a falta de amor ao próximo. Foi a arrogância de achar que só eles estavam certos e o resto do mundo estava errado. Foi a perversão do direito do outro.
Eles se achavam superiores e não se importavam com mais ninguém.
Segundo Judas a prostituição de Sodoma foi espiritual e não física como sugerem aqueles que acreditam que o pecado de Sodoma foi o homossexualismo (compare com Deuteronômio 29:23-25).
Não estou dizendo que eles não cometiam pecados físicos, eles eram imorais, exatamente como o mundo é hoje. O que estou dizendo é que o pecado que fez os pecados de Sodoma chegar aos céus é que não foi o pecado físico, mas espiritual.
De acordo com 2 Pedro 2:6 o pecado de Sodoma que fez transbordar o copo da ira de Deus tem a ver com impiedade e não com sexualidade.
Por que muitas pessoas acreditam que o pecado dos sodomitas foi o pecado sexual? Porque eles adoravam a deusa Asera e no templo de Asera havia os prostitutos e prostitutas do templo (2 Reis 23:7)
Deus destruiu a cidade de Sodoma, mas os sodomitas continuaram existindo porque a palavra sodomita já não tinha mais a ver com  povo de Sodoma, mas com o pecado deles.
A pratica sodomita cometia pecado duplo, porque todo pecado que se comete é fora do corpo, ou seja, atinge a alma, mas o pecado da prostituição espiritual atinge a alma e o corpo e os sodomitas praticavam a prostituição sagrada (1 Coríntios 6:18).
Por causa dessa prática, a palavra sodomita acabou sendo usada para todo ser humano do sexo masculino que praticava a prostituição sagrada (Deuteronômio 23:18-19).
As religiões pagãs das culturas vizinhas, que várias vezes contaminaram os israelitas, costumavam promover algum tipo de prostituição cultural, que geralmente estava associada com o conceito de fertilidade. Quando um agricultor queria obter colheitas mais fartas ou rebanhos mais produtivos, precisava recorrer aos deuses da fertilidade. Se uma mulher desejasse ter filhos, e não os tinha, teria que fazer o mesmo. E uma das formas de agradar a esses deuses era manter relações sexuais com as prostitutas ou prostitutos que se encontravam no templo para este fim. Embora isso possa parecer muito estranho, o fato é que essa prática era bastante comum, e durou até os tempos do Novo Testamento. E muitas vezes ela foi associada também ao culto do Deus Eterno.

Os israelitas tinham contato com prostitutas cultuais já no início de sua história como nação. No sinistro relato da morte de Zimri, filho de Salu (Números 25.1-8), lemos que Zimri, um israelita, levou uma midianita para participarem dos ritos sexuais na tenda. Quando o sacerdote Finéias ficou sabendo do que estava se passando, foi à tenda e, num único golpe, atravessou os dois com uma lança.
Uma das razões por que Deus mandou que os cananeus fossem exterminados era justamente sua religião maligna. Mas como Israel não executou a ordem, esse povo continuou a praticar livremente sua religião e em várias ocasiões corrompeu a vida religiosa dos judeus com ela. O povo de Israel era constantemente tentado a adotar a prostituição em sua prática religiosa, apesar de a lei proibi-la expressamente (Dt 23.17,18).
Durante a época dos juízes, por exemplo, os israelitas adotaram muitas das práticas cruéis e imorais dos cultos de fertilidade (Jz 8.33). Mas isso foi apenas o começo do seu processo de desobediência. Mas tarde, metade da tribo de Manassés abraçou a religião da prostituição (1 Cr 5.25). Os filhos de Eli se deitavam com mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (1 Sm 2.22), e que talvez fossem prostitutas. No reinado de Roboão, rei de Judá, havia homens que se prostituíam, cuja atividade era associada aos templos devotados ao culto da fertilidade (1 Rs 14.23,24). E durante toda a sua história, em várias ocasiões, Israel se envolveu no culto a Baal, que em muitos casos incluía a prática da prostituição (2 Cr 33.3).
Nem todos os israelitas participavam desses cultos pagãos, mas todos estavam cientes da existência deles. Houve vários reis justos que realizaram reformas religiosas e acabaram com grande parte dessa atividade (1 Rs 23.7). Mas nenhum deles conseguiu resultados permanentes (Ez 16.5-58). E até nos dias de Cristo e nos de Paulo, ainda se praticavam alguns desses cultos ímpios em várias partes do mundo. Diz um historiador que todas as mulheres tinham que passar algum tempo em um templo prostituindo-se em honra a Vênus.
Na época em que Paulo escreveu à igreja de Corinto, havia mil prostitutas no templo da deusa Afrodite, na acrópole da cidade. E a grande prosperidade financeira do lugar se devia em larga escala à popularidade desse culto. A reputação da cidade nesse particular era tal que o termo "mulher de Corinto" passou a ser sinônimo de prostituta. Por isso, quando o apóstolo escreveu aos crentes desse lugar, sabia que estava-se dirigindo a pessoas que antes viam o sexo como uma forma de divertimento, sem conotações morais, e sem outra importância maior do que a de qualquer atividade física. E o ensinamento de que o homem que se unia a uma prostituta estava-se maculando constituía um conceito totalmente novo para eles (1 Co 6.15,16). Foi pelo fato de a prostituição ser tão generalizada que os pais da igreja recomendaram aos crentes novos que se abstivessem da imoralidade (At 15.29). É que os gentios daquela época não consideravam imorais muitos dos atos que hoje consideramos.
Quando Paulo condena o homossexualismo masculino ou feminino (lesbianismo), ele também parece estar se referindo a um ato religioso, que sem dúvida estava bastante difundido ( Rm 1.23,24 ; 1 Co 6.9). O Império Romano era tão corrompido que os escritores romanos se achavam desesperançados quanto ao seu futuro. Conta-se que até mesmo a imperatriz Agripina, mulher de Cláudio, mãe de Nero, certo dia, sentindo-se muito entediada, resolveu sair do palácio naquela noite e ir divertir-se num bordel próximo. Existem algumas evidências de que vários dos primeiros imperadores eram homossexuais. Mais tarde, o imperador Domiciano (81-96 d.C.) tentou reduzir um pouco a prática, aplicando uma multa de dez mil sestércios a quem praticasse atos homossexuais.

(Fonte: Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos - Ralph Gower).


Como vimos à cima o pecado de Sodoma era bem mais grave do que o homossexualismo. Seria injusto rotular os homossexuais de sodomitas, visto que muitos deles não se prostituem em nome de uma religião, a grande maioria ama o próximo, não pratica a impiedade e a injustiça, etc.
Creio que a pergunta mais cabível seria: “O homossexualismo é ou não é pecado?”

O capítulo 1 de Romanos também foi escrito para denunciar a prática errada dos sodomitas e das prostitutas do templo (V. 25), porém dá indícios de que a prática homossexual é errada:

V. 26 – Mudaram o uso natural no que é contrário à natureza.
Aqui cabe a pergunta: “a homossexualidade, ou homo afetividade é natural?”
O v. 27 chama isso de torpeza. A palavra torpe significa indecente, vergonhoso, obsceno...
Levítico 18:22; 20:13 diz que essa prática é abominação.

Porém, no livro de Provérbios (16:5) está escrito que todo homem arrogante é abominação ao Senhor.
Mas, homens arrogantes é o que não falta no meio religioso, todavia eles são bem aceitos nas "igrejas" apesar de sua arrogância, enquanto que os homossexuais são rejeitados, maltratados e excluídos do meio religioso.
Provérbios 20:10 diz que o peso fraudulento também é abominação ao Senhor, mas os roubadores do templo são bem aceitos no meio.
Não seria também torpeza essa hipocrisia? Não seria indecente fazer acepção de pessoas?
Não estou querendo defender nem ofender ninguém, estou apenas tentando não ser injusta.
A verdade é que a ira de Deus pode vir sobre qualquer pessoa, seja ela: homo ou hétero dependendo de suas inclinações carnais, por isso é que Paulo, escrevendo aos Colossenses (3:5-6) disse: “Examinai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza que é idolatria”.
Tudo o que é lascivo é pecado. Todo apetite sexual desordenado é pecado, mas não vemos nenhum pastor perguntando sobre a vida sexual de um hétero. O que estou tentando dizer é que cada um deve responder sobre si mesmo diante de Deus.
O que sei é que todo pecado que é cometido contra o corpo é cometido contra o santuário de Deus (1 Coríntios 6:15-19). O que sei é que fomos comprados por um alto preço e, portanto, devemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Coríntios 6:20).
Não falo sobre minha vida sexual porque é algo que só diz respeito a mim e ao meu parceiro. Acho abusivo ouvir sobre a vida sexual de alguém, por isso, não me perguntem se concordo ou discordo com o homossexualismo porque a vida sexual de outrem não é do meu interesse. O que a Bíblia diz sobre isso serve tanto para homo como para hétero: “glorifiquem a Deus em seu corpo”. “Não pequem contra o templo do Espírito Santo de Deus”.
A dica de João vai valer para sempre:
“Porque se o coração nos condena, maior é Deus que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus” ( 1 João 3:20-21).
Tem muita coisa que o meu coração me condenaria se eu fizesse, então eu não faço e assim, a minha vida espiritual agradece.














A fé para a obediência independe das circunstâncias





Levíticos 8



Na maioria dos versículos de Levítico 8 está escrito frases como essas: 
"Como o Senhor lhe ordenara".
"E Noé fez segundo tudo o que o Senhor lhe ordenara." (Gênesis 7:5).
Abraão saiu de sua terra e de sua parentela, como o Senhor lhe ordenara (Gênesis 12:4).
José fez como o anjo do Senhor a ordenara (Mateus 1:24).
Todos esses personagens bíblicos pagaram um preço por fazer tudo o que o Senhor lhes ordenara; porém, poucos tiveram o privilégio que esses personagens tiveram.
Noé foi pai de uma grande nação. O resto do mundo pereceu, enquanto Noé se salvou do dilúvio e tornou-se herdeiro da justiça (Hebreus 11:7).
Abraão foi pai de uma grande nação; teve um filho em sua velhice; escreveu seu nome na história do universo como o pai da fé (Hebreus 11:8-12).
Moisés se tornou figura de Cristo; por causa dele toda uma nação foi salva. Ele foi o único ser mortal que falou cara a cara com Deus; foi amigo tão íntimo de Deus que Sua glória se refletia em Moisés de forma tão profunda que era impossível para os demais permanecerem em sua presença.
Todos esses personagens pagaram um preço em obedecer ao Deus Eterno, porém todos eles tiveram grandes recompensas.
E apesar da obediência e entrega, o autor do livro aos Hebreus (11:13) diz que eles morreram na fé, sem terem alcançado as promessas, mas tendo-as visto e saudado, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Veja que a obediência desses personagens não foi em benefício próprio, mas foi apesar das circunstâncias. Eles esperaram pela fé aquilo que não alcançaram, porém não deixaram de crer e de obedecer porque sua fé conseguia ver de longe as promessas de Deus.
Esses personagens não almejavam coisas terrenas, mas coisas eternas, por isso não se importavam de continuar obedecendo mesmo sem ver todas as promessas de Deus sendo cumpridas (Hebreus 11:14-16).
A fé não é uma varinha mágica que nos proporciona tudo o que desejamos na hora em que desejamos, pelo contrário, a fé para a obediência tira força das fraquezas e enfrenta o perigo mesmo com medo (Hebreus 11:34).
Prefere ser torturado a ter que abrir mão daquilo que acredita (Hebreus 11:35).
Muitos costumam pregar apenas o lado bom da fé, de receber o que se espera, mas se esquecem de pregar o lado aparentemente ruim que é não alcançar aquilo que se esperou uma vida inteira e isso conduz muitas pessoas a descrença; porque se apenas o lado supostamente bom for pregado, o lado supostamente ruim não é explicado e o lado supostamente ruim da fé é justamente o melhor, porque consegue ver o que é eterno. Consegue contemplar a glória que está por vir em vez de ficar esperando pelas glórias terrenas.
Aquele que crer apesar das circunstâncias consegue fazer tudo conforme a vontade do Senhor porque não está em busca da glória dos homens, mas da glória de Deus (João 5:44).
Como disse Paulo: "as glórias desse tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Romanos 8:18).







quinta-feira, 16 de julho de 2015

Por que Estevão foi morto?



Atos 6 e 7

A igreja primitiva era formada de cristãos, que entenderam que nada que tinham era seu de fato e que sua pátria não era aqui. Então, eles dividiam tudo o que tinham e faziam isso para a glória de Deus.
Todavia, alguns queriam fazer parte da igreja, mas ainda estavam dominados pelo que possuíam. Os que eram de Cristo de fato, já haviam entendido que possuíam coisas, mas as coisas não os possuíam, por isso eles podiam dividir, porque eram mordomos das coisas e não escravos das coisas. Alguns, porém, permaneciam escravos das coisas e portanto, eram possuídos por elas e não possuidores, por isso, não sabiam dividir.
Por causa disso, muitas viúvas estavam ficando de fora na hora da distribuição das contribuições, então Estevão e outros foram designados para fazer a distribuição justa para os órfãos e as viúvas.
A igreja (Instituição) já estava falida desde a época dos apóstolos e Estevão foi o primeiro a criticá-la; foi o primeiro a dizer que ela já não fazia sentido, pois Jesus morrera e ressuscitara para que a lei não pesasse mais sobre nós e a sinagoga continuava nos mesmos costumes da lei de Moisés, colocando remendo novo em odres velhos. Os líderes da sinagoga ficaram irados ao ouvir a verdade, mas não podiam fazer nada contra ele porque ele era cheio do Espírito Santo e eles não podiam resisti-lo, então, decidiram arranjar falsas testemunhas contra Estevão para matá-lo e assim calar definitivamente a sua boca, para que eles pudessem continuar pregando e vivendo a mentira do jeito que bem entendessem.
Estevão ia contra o templo feito por mãos humanas, mas eles inventaram que Estevão estava blasfemando contra Moisés e contra Deus.
Passou-se muito tempo desde Estevão até agora, mas o ódio pela verdade de Cristo continua sendo o mesmo.
Não podemos denunciar os erros das denominações e nem de suas lideranças porque somos tachados de hereges; de desviados e somos completamente excluídos.
Aquele que quiser seguir a Cristo hoje, de maneira genuína será apenas um ser solitário sem ter onde reclinar a cabeça, exatamente como seu Mestre, porque desde que Jesus rasgou o véu, não há mais lugar de adoração.
Estevão foi o primeiro a proclamar que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas (Atos 7:48), por isso ele precisou ser morto.
Todos aqueles que quiserem cultuar; adorar e obedecer a Deus por meio de Cristo, sofrerão consequências graves, porque a “igreja” feita por mãos humanas tomou o lugar do Cristo; assentou-se no lugar de Deus, querendo parecer Deus. E esse deus criado pelo homem exige adoração, não se conforma com uma visita; com dízimos e doações, mas exige adoração genuína.
Seus fiéis precisam ser assíduos; precisam obedecer todas as regras; obedecer seus líderes e nunca questionar suas palavras ou sua autoridade.
O deus “igreja” tomou o monopólio da salvação; tomou o lugar de Cristo e colocou-se no lugar do Pai e também do Espírito Santo, visto que é Ele quem nos ensina todas as coisas e a “igreja” diz que só ela pode ensinar corretamente o caminho que conduz ao céu.
Então, o deus da denominação em nada se parece com o Deus das Escrituras, mas se os seguidores das Escrituras pregarem a verdade sobre isso, só não será apedrejado como foi Estevão por causa das leis constitucionais, pelo menos por enquanto, porque como as leis estão mudando a toda hora, não me espantaria que abrissem uma brecha na constituição para acusar e condenar os seguidores genuínos de Cristo.
A igreja (instituição) se camuflou tão perfeitamente da verdade que a mentira é pregada abertamente como se fosse verdade absoluta e a verdade de Deus é rejeitada como se fosse heresia.
Estevão percebeu que não havia sentido para a existência dos templos, visto que Jesus veio rasgar o véu.
Se o próprio Jesus disse que ia destruir o templo e reconstruir Nele que razão nós teríamos para costurar o véu; reconstruir o templo?
Se o céu é o trono de Deus e a terra o escabelo de Seus pés que casa poderia o homem ter a pretensão de construir para o Seu descanso? (Atos 7:49).
Reconstruir o que Cristo destruiu seria trair ao Cristo de Deus (Atos 7:52).
Da mesma maneira que os cães gulosos da época de Estevão rangiam os dentes ao ouvir a verdade, os cães gulosos da atualidade também rangem os dentes ao serem confrontados com a verdade de Deus (Atos 7:54).
Os adoradores de igreja sempre tamparão os ouvidos para não ouvirem a verdade, simplesmente porque a verdade de Deus destrói tudo aquilo que eles acreditam.
Tudo o que eles aprenderam na religião, eles teriam que esquecer; teriam que aprender a verdade do Espírito desde as primeiras lições e isso é doloroso e demorado, por isso preferem comer as coloquíntidas de Gilgal, mesmo sabendo que há morte na panela porque é mais fácil digerir.
(Atos 7:58).
Estevão foi o primeiro cristão a ser morto por denunciar a heresia denominacional, mas Deus logo levantaria outro com a mesma coragem, por isso as vestes de Estevão foram postas aos pés de Saulo que consentiu na sua morte (Atos 7:58-59).
Logo, logo, Deus levantaria Saulo, o mesmo que consentiu na morte de Estevão para também denunciar o deus congregacional que só se parece com Cristo, mas não tem nada a ver com Ele.
A verdadeira igreja de Cristo começa a ser perseguida a partir daí, veja Atos 8:1 e quando falo de Igreja não estou me referindo a denominação, visto que era a denominação quem estava perseguido, então não faz nenhum sentido alguém perseguir a si mesmo, mas a palavra igreja aqui, refere-se aos cristãos genuínos que concordavam com a pregação de Estevão. Vejam, porém que os apóstolos não foram perseguidos, simplesmente porque os apóstolos, apesar de conhecerem a verdade, não concordavam com Estevão, continuaram indo ao templo.
Se eles fossem da mesma opinião de Estevão, certamente também teriam sido perseguidos e provavelmente por isso é que Deus achou necessário levantar Paulo, como um abortivo porque Deus precisava de alguém tão corajoso quanto Estevão, que não tem medo de denunciar o deus denominacional.
Os apóstolos não estavam errados, pois pregavam a verdade de Deus que era Cristo, porém, não se atreviam a denunciar a verdade que conduziu Estevão ao martírio de que o deus denominacional é diferente do Deus das Escrituras.
Não acredito que eles faziam isso por medo de serem mortos, mas por medo de estarem pregando uma heresia, pois da mesma forma que hoje a influência da igreja e do “cristianismo” é forte, naquela época, certamente deveria ser muito mais, pois Cristo acabara de rasgar o véu, era muito difícil habituar-se a nova realidade.
Da mesma maneira, muitos nos dias atuais não denunciam o deus denominacional, pois a ideia está tão enraizada na mente das pessoas por anos de ensinamentos diabólicos que só afastam o homem de Deus, que falar abertamente sobre isso, pode parecer blasfêmia até mesmo para os admiradores de Estevão.
Creio que até os apóstolos só não contestavam as crenças de Estevão porque suas obras mostravam o quanto ele era cheio do Espírito Santo de Deus.
Minha oração é para que Deus levante outros Estevãos, que tenham a coragem de denunciar o deus denominacional e conclamar o nome de Cristo e a Sua doutrina aos quatro ventos mesmo que as denominações se juntem para calar-lhes tirando-lhes a própria vida.










Por que Estevão foi morto?



Atos 6 e 7

A igreja primitiva era formada de cristãos, que entenderam que nada que tinham era seu de fato e que sua pátria não era aqui. Então, eles dividiam tudo o que tinham e faziam isso para a glória de Deus.
Todavia, alguns queriam fazer parte da igreja, mas ainda estavam dominados pelo que possuíam. Os que eram de Cristo de fato, já haviam entendido que possuíam coisas, mas as coisas não os possuíam, por isso eles podiam dividir, porque eram mordomos das coisas e não escravos das coisas. Alguns, porém, permaneciam escravos das coisas e portanto, eram possuídos por elas e não possuidores, por isso, não sabiam dividir.
Por causa disso, muitas viúvas estavam ficando de fora na hora da distribuição das contribuições, então Estevão e outros foram designados para fazer a distribuição justa para os órfãos e as viúvas.
A igreja (Instituição) já estava falida desde a época dos apóstolos e Estevão foi o primeiro a criticá-la; foi o primeiro a dizer que ela já não fazia sentido, pois Jesus morrera e ressuscitara para que a lei não pesasse mais sobre nós e a sinagoga continuava nos mesmos costumes da lei de Moisés, colocando remendo novo em odres velhos. Os líderes da sinagoga ficaram irados ao ouvir a verdade, mas não podiam fazer nada contra ele porque ele era cheio do Espírito Santo e eles não podiam resisti-lo, então, decidiram arranjar falsas testemunhas contra Estevão para matá-lo e assim calar definitivamente a sua boca, para que eles pudessem continuar pregando e vivendo a mentira do jeito que bem entendessem.
Estevão ia contra o templo feito por mãos humanas, mas eles inventaram que Estevão estava blasfemando contra Moisés e contra Deus.
Passou-se muito tempo desde Estevão até agora, mas o ódio pela verdade de Cristo continua sendo o mesmo.
Não podemos denunciar os erros das denominações e nem de suas lideranças porque somos tachados de hereges; de desviados e somos completamente excluídos.
Aquele que quiser seguir a Cristo hoje, de maneira genuína será apenas um ser solitário sem ter onde reclinar a cabeça, exatamente como seu Mestre, porque desde que Jesus rasgou o véu, não há mais lugar de adoração.
Estevão foi o primeiro a proclamar que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas (Atos 7:48), por isso ele precisou ser morto.
Todos aqueles que quiserem cultuar; adorar e obedecer a Deus por meio de Cristo, sofrerão consequências graves, porque a “igreja” feita por mãos humanas tomou o lugar do Cristo; assentou-se no lugar de Deus, querendo parecer Deus. E esse deus criado pelo homem exige adoração, não se conforma com uma visita; com dízimos e doações, mas exige adoração genuína.
Seus fiéis precisam ser assíduos; precisam obedecer todas as regras; obedecer seus líderes e nunca questionar suas palavras ou sua autoridade.
O deus “igreja” tomou o monopólio da salvação; tomou o lugar de Cristo e colocou-se no lugar do Pai e também do Espírito Santo, visto que é Ele quem nos ensina todas as coisas e a “igreja” diz que só ela pode ensinar corretamente o caminho que conduz ao céu.
Então, o deus da denominação em nada se parece com o Deus das Escrituras, mas se os seguidores das Escrituras pregarem a verdade sobre isso, só não será apedrejado como foi Estevão por causa das leis constitucionais, pelo menos por enquanto, porque como as leis estão mudando a toda hora, não me espantaria que abrissem uma brecha na constituição para acusar e condenar os seguidores genuínos de Cristo.
A igreja (instituição) se camuflou tão perfeitamente da verdade que a mentira é pregada abertamente como se fosse verdade absoluta e a verdade de Deus é rejeitada como se fosse heresia.
Estevão percebeu que não havia sentido para a existência dos templos, visto que Jesus veio rasgar o véu.
Se o próprio Jesus disse que ia destruir o templo e reconstruir Nele que razão nós teríamos para costurar o véu; reconstruir o templo?
Se o céu é o trono de Deus e a terra o escabelo de Seus pés que casa poderia o homem ter a pretensão de construir para o Seu descanso? (Atos 7:49).
Reconstruir o que Cristo destruiu seria trair ao Cristo de Deus (Atos 7:52).
Da mesma maneira que os cães gulosos da época de Estevão rangiam os dentes ao ouvir a verdade, os cães gulosos da atualidade também rangem os dentes ao serem confrontados com a verdade de Deus (Atos 7:54).
Os adoradores de igreja sempre tamparão os ouvidos para não ouvirem a verdade, simplesmente porque a verdade de Deus destrói tudo aquilo que eles acreditam.
Tudo o que eles aprenderam na religião, eles teriam que esquecer; teriam que aprender a verdade do Espírito desde as primeiras lições e isso é doloroso e demorado, por isso preferem comer as coloquíntidas de Gilgal, mesmo sabendo que há morte na panela porque é mais fácil digerir.
(Atos 7:58).
Estevão foi o primeiro cristão a ser morto por denunciar a heresia denominacional, mas Deus logo levantaria outro com a mesma coragem, por isso as vestes de Estevão foram postas aos pés de Saulo que consentiu na sua morte (Atos 7:58-59).
Logo, logo, Deus levantaria Saulo, o mesmo que consentiu na morte de Estevão para também denunciar o deus congregacional que só se parece com Cristo, mas não tem nada a ver com Ele.
A verdadeira igreja de Cristo começa a ser perseguida a partir daí, veja Atos 8:1 e quando falo de Igreja não estou me referindo a denominação, visto que era a denominação quem estava perseguido, então não faz nenhum sentido alguém perseguir a si mesmo, mas a palavra igreja aqui, refere-se aos cristãos genuínos que concordavam com a pregação de Estevão. Vejam, porém que os apóstolos não foram perseguidos, simplesmente porque os apóstolos, apesar de conhecerem a verdade, não concordavam com Estevão, continuaram indo ao templo.
Se eles fossem da mesma opinião de Estevão, certamente também teriam sido perseguidos e provavelmente por isso é que Deus achou necessário levantar Paulo, como um abortivo porque Deus precisava de alguém tão corajoso quanto Estevão, que não tem medo de denunciar o deus denominacional.
Os apóstolos não estavam errados, pois pregavam a verdade de Deus que era Cristo, porém, não se atreviam a denunciar a verdade que conduziu Estevão ao martírio de que o deus denominacional é diferente do Deus das Escrituras.
Não acredito que eles faziam isso por medo de serem mortos, mas por medo de estarem pregando uma heresia, pois da mesma forma que hoje a influência da igreja e do “cristianismo” é forte, naquela época, certamente deveria ser muito mais, pois Cristo acabara de rasgar o véu, era muito difícil habituar-se a nova realidade.
Da mesma maneira, muitos nos dias atuais não denunciam o deus denominacional, pois a ideia está tão enraizada na mente das pessoas por anos de ensinamentos diabólicos que só afastam o homem de Deus, que falar abertamente sobre isso, pode parecer blasfêmia até mesmo para os admiradores de Estevão.
Creio que até os apóstolos só não contestavam as crenças de Estevão porque suas obras mostravam o quanto ele era cheio do Espírito Santo de Deus.
Minha oração é para que Deus levante outros Estevãos, que tenham a coragem de denunciar o deus denominacional e conclamar o nome de Cristo e a Sua doutrina aos quatro ventos mesmo que as denominações se juntem para calar-lhes tirando-lhes a própria vida.










quarta-feira, 8 de julho de 2015

A religião de Caim



Qualquer semelhança com a sua religião não é mera coincidência


O nascimento de Caim já começa com Deus como um mero espectador:

“Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR”

(Gênesis 4:1).

Caim escolheu a terra para trabalhar e ofereceu do suor do seu rosto uma oferta ao Senhor, mas o Senhor não aceitou a sua oferta (Gênesis 4:5).

A religião faz com que seus seguidores trabalhem duro para conquistar, pelo mérito pessoal, um lugar no altar dos vencedores. Ela só aprova aqueles que se esforçam para trazer uma oferta que lhe tenha custado muito esforço, lágrimas; suor e sacrifício. É preciso um bom currículo na labuta para conseguir algum resultado no altar ou ser bom de lábia para mentir melhor.
Caim oferta o seu sacrifício pessoal, justiça própria…, enquanto que Abel oferta o sacrifício da fé (Hebreus 11:4), por isso Deus aceitou a oferta de Abel e não aceitou a oferta de Caim.
Então Caim ficou irado (Gênesis 4:5) da mesma maneira que os religiosos ficam irados com aqueles que vivem da fé e descansam na graça.
Porque na religião o servo tem que mostrar trabalho para ser aceito, na graça o servo descansa.
Por isso o autor da carta aos Hebreus escreveu:

“Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas; porque bom é que o coração se fortifique com a graça, e não com alimentos, que não trouxeram proveito algum aos que com eles se preocupam” (Hebreus 13:9).

Enquanto a religião exalta o ser humano e o coloca no centro e Deus como mero espectador, no Evangelho Deus se esvazia para nos reconciliar com Ele em Cristo.

Na religião quanto mais o homem trabalha mais ele é digno. No Evangelho ele só precisa confessar a Cristo como Senhor e crer que a morte Dele foi a nossa morte (Romanos 10:9-10).

Na religião de Caim o homem tenta justificar-se por meio de suas obras, porque na religião de Caim a obra da cruz não está completa, o homem precisa fazer sua parte para ser aceito.

No Evangelho, o homem sabe que não tem onde se segurar, sabe que não há nada nele que possa ser agradável para Deus, então ele se veste com o sangue do Cordeiro e se apresenta sem medo porque sabe que o Cordeiro que foi imolado no calvário foi totalmente aceito e de uma vez por todas (Hebreus 9:11-12).

Na religião o que mais encontramos são pessoas oprimidas pregando que a verdade liberta.

No Evangelho de Cristo, a verdade que liberta traz descanso pra alma cansada, porque o jugo de Cristo é suave e o seu fardo é leve (Mateus 11:30).

Por isso fiz minha escolha por Cristo e larguei a religião antes que ela matasse a minha fé no Evangelho genuíno.